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Os Processos de Cura na Cultura Indígena
A medicina tradicional indígena foi utilizada como base para a grande maioria dos métodos que conhecemos hoje. O uso de plantas com propósito de cura, a realização de rezas e a produção de medicamentos vendidos nas drogarias partem dos princípios estabelecidos por esses povos. Ainda assim, a valorização da cultura que promoveu a estabilização da saúde humana no mundo todo não é reconhecida como deveria e, surpreendentemente, todas as entrevistas realizadas por nós chegam à mesma conclusão: para todo e qualquer tratamento satisfatório, é preciso que os dois sistemas andem juntos.
Falamos aqui sobre os procedimentos de cura, o uso e tipos de plantas para tratamento de enfermidades, a relação entre o bem estar do corpo físico e espiritual e claro, sobre as iniciativas - e a falta delas - por parte dos órgãos públicos, considerando três pontos de vista principais:
1. Nós, não indígenas: estamos fazendo o suficiente?
A visão do chefe da CASAI (Casa de Apoio À Saúde Indígena) de São Paulo sobre o investimento do estado quanto à saúde indígena se relaciona com a perspectiva individual de um pós-graduando em farmácia.
2. Os dois lados da erva: medicina originária x ocidental
Um músico criado na sociedade não-indígena passa a conviver com um povoado indígena graças ao casamento de sua mãe com um líder espiritual. Ele conta, diretamente, quais as diferenças entre as duas perspectivas de cura.
3. A moral da história: de quem estamos falando?
O líder da etnia Tekoá Pyau, localizado às margens do Pico do Jaraguá, em São Paulo, fala sobre métodos originários mais utilizados, a abordagem espiritual na saúde e o nível de satisfação do povoado com a gestão da saúde indígena.
HAUX é uma saudação indígena. Utilizada também para iniciar e encerrar rituais medicinais.
O bem do corpo é o bem do espírito